"Eu me demito" é uma das ondas atuais do mercado de trabalho — e conversaremos sobre o tema hoje, combinado? Antes, você lembra que na última edição da série futuro do trabalho teria uma novidade? Pois o momento de te contar chegou…
A partir de agora, a Start Sua Semana, a news que desdobra a tendência do momento e traz insights para você, será enviada aos domingos. A ideia é que você já comece a semana sabendo como lidar com os movimentos do agora. Demais, né?
E hoje nós vamos conversar sobre uma onda que está dando o que falar: “Great Resignation”, ou na tradução “A Grande Renúncia”.
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(Foto: GIF) |
Como começou? |
A onda foi impulsionada no final de 2020 nos Estados Unidos, quando os millenials pediram demissão de seus empregos após repensarem a prioridade do trabalho em suas vidas.
E chegou ao Brasil… Pois é. Se de um lado, o país permanece com alta taxa de desemprego, do outro pessoas pedem demissão voluntária. Os dados mostram que em março de 2022, houve um aumento de cerca de 37% de trabalhadores brasileiros que pediram as contas do emprego quando comparado com o mesmo período do ano passado. Veja no gráfico abaixo: |
Pedidos de demissão no Brasil (Dados: LCA Consultores e Caged | Gráfico: Infogram) |
O motivo? Você deve imaginar: cultura corporativa tóxica, busca por realização pessoal e mais flexibilidade no trabalho. Sim, as pessoas colocam a saúde mental em primeiro lugar.
O que me fez lembrar de um artigo que escrevi no ano passado sobre as pessoas que pedem demissão para cuidar, por exemplo, da saúde mental. À época, contei sobre a Simone Biles, quatro vezes medalhista de ouro nas Olimpíadas, que desistiu de competir na final. |
O mercado de trabalho mudou… |
As demissões voluntárias são um reflexo de que o mercado de trabalho mudou — e as empresas que não se adaptarem vão correr o risco de perder talentos, e cá entre nós: em tempos de escassez de bons profissionais, é melhor evitar o risco.
Mas, por onde começar? O primeiro passo é ligar o termômetro para descobrir se existe a tendência de aumentar o número de demissão voluntária dentro da sua empresa.
Depois, faça um diagnóstico sobre a política de benefícios e modelo de trabalho. Muito provavelmente será necessário mudá-los. Uma boa dica é usar a análise de dados a seu favor.
Agora, se o movimento já começou por aí. Aperte os cintos e acelere as mudanças necessárias. E o que não é indicado a fazer: oferecer aumento de salário. Segundo a McKinsey, pode não ser uma boa opção. Afinal, vai chegar um momento em que o leilão ficará insustentável para as companhias. |
Resumindo: não tem como falar do futuro do trabalho sem trazer o movimento de demissão voluntária que começou nos Estados Unidos e chegou no Brasil. Isso porque, as empresas precisam entender que o mercado mudou. Hoje, os funcionários prezam mais pela humanização e flexibilidade. E você: o que tem feito atualmente para reter o seu talento? |
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Recados do dia |
Você perdeu as outras edições da série "Futuro do Trabalho"? Não tem problema. Você confere aqui: De avatar a estilista de moda digital: as profissões que estarão em alta no mercado de varejo
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