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Nômades: do período paleolítico para a era digital 🗺


INFOGRÁFICO #099

Há milhares de anos, os seres humanos eram nômades. Não tinham casa fixa e viviam andando por aí na luta pela sobrevivência.

  • Com o desenvolvimento da agricultura e a formação das primeiras “cidades", houve a sedentarização do humanos. Afinal, ficar em um lugar só parecia ser a melhor opção.

No entanto, alguns milhares de anos depois, o nomadismo voltou pra moda. São os chamados nômades digitais. Mas…

O que é um nômade digital? 🚶‍♀️🚶‍♂️

Basicamente, um trabalhador remoto que concilia viagens frequentes com carreiras e negócios online, visitando diversos locais ao redor do mundo enquanto trabalha em praias, cafés e espaços de coworking.

  • Em vez de ficar em um lugar só, aproveitam sua capacidade de trabalhar de qualquer lugar para passar o tempo em localidades diferentes.

Os motivos que levam alguém a ser nômade são vários: Liberdade, maior flexibilidade, menores custos e tempo com descolamento, paixão por viagens e aventuras, menos estresse e por aí vai.

E eles estão aumentando…

Com a pandemia, do dia pra noite milhões de empresas tiveram que se adaptar à nova realidade do home office.

Muitas pessoas se viram em uma situação que os nômades digitais — os primeiros a adotarem o trabalho remoto — já viviam há algum tempo.

Mas, mesmo com a volta do trabalho presencial… 🧑‍💻

Muitos negócios repensaram suas políticas de trabalho, e adotaram modelos híbridos, deixaram a decisão a critério de seus colaboradores ou até mesmo definiram o trabalho remoto como o novo padrão.

E muitas pessoas, diante dessa nova liberdade geográfica, perceberam que não precisavam ficar em seus apartamentos apertados em cidades caras, levando a um aumento no número de nômades digitais. Veja no gráfico:

+15 milhões de americanos nômades 🇺🇸

Estamos falando de quase 5% da população dos EUA. Quando olhamos para o mundo todo, existem cerca de 35 milhões nômades — o equivalente aos mesmos 5%.

Pode parecer exagerado, mas lembre-se: Não é preciso ficar viajando loucamente pelo mundo e trabalhando da praia para ser considerado um nômade (embora esse perfil exista).

Muitas vezes, são apenas pessoas que trabalham de forma remota, morando em um CEP diferente da empresa em que trabalham, e que passam uma semana ou outra viajando ou aproveitando mais tempo com familiares, ao longo do ano.

Tem casos e casos. É só ver que… Menos de 20% dos nômades digitais visitam mais de 5 países anualmente.

Tem casos e casos. É só ver que… Menos de 20% dos nômades digitais visitam mais de 5 países anualmente.

Outro paradigma quebrado 😵

O nomadismo digital não é exclusivo para empreendedores donos de negócios multimilionários.

CEO's, artistas, escritores, programadores… Independente da ocupação, diversas pessoas podem aderir a esse estilo de vida e trabalhar remotamente de qualquer lugar do mundo.

  • Pare pra pensar… O que vai mudar se o dêbiz for escrito do Brasil, do Japão ou da Lua? Você nem saberá de onde o redator está escrevendo mesmo. risos.

Para você ter uma ideia, 2 em cada 3 nômades americanos — ou 66% — são funcionários remotos tradicionais, que trabalham para empresas tendo a flexibilidade de escolherem seu local de trabalho.

Os outros 34% são trabalhadores independentes, que incluem desde freelancers e prestadores de serviços autônomos, até mesmo (agora sim) os empreendedores.

Mas nem sempre foi assim.Até antes da pandemia, os trabalhadores independentes representavam a maior parte dos nômades digitais. Veja no gráfico:

Essa mudança do perfil do nômade veio justamente com a pandemia, através do boom do trabalho remoto.

Esses dados todos são dos EUA… E no Brasil? 🇧🇷

Por ser um fenômeno muito recente, a maior parte dos estudos feitos são dos Estados Unidos — o que não quer dizer que a tendência também não seja forte por aqui: Veja como as buscas por “nômade digital” vem aumentando no Google:

Outro fato interessante daqui é que, desde o início deste ano, o Brasil oferece um visto especial para estrangeiros passarem até 1 ano morando aqui enquanto trabalham remotamente, com a possibilidade de renovação por mais 1 ano.

Para isso, os gringos precisam comprovar que são nômades e que conseguem se sustentar.

  • Essa medida estimula a atividade dessas pessoas e pode contribuir para atrair investimentos para o país e ajudar na recomposição da economia.

E não é só aqui… Desde 2019, cerca de 30 países disponibilizaram vistos de nômade digital, que brasileiros que atenderem aos critérios de renda e de emprego podem obter.

Nossos antepassados jamais poderiam imaginar que depois de todo esforço que tiveram para largar a vida de nômade, voltaríamos às origens. risos.

Pra fechar…

Eaí, você também ficou com vontade de aderir a esse estilo de vida? Porque o dêbiz ficou. Não só ficou, como decidiu testar.

Enquanto você lê esse texto, ele está no avião, indo para um país distante conhecido por “nação das startups”. Pra comemorar o the biz #100, a próxima edição será especial. Não perca.

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